quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Rodada fraca da dupla de Florianópolis.


        Mais uma rodada do estadual passou e, diferente da primeira rodada, a dupla da capital não venceu. Desculpas não vão faltar, como aquelas mais clichês: time sem entrosamento, falta de tempo para treinar e tal. 

        Mas, deixe-me dizer sobre os jogos Figueirense x Joinville e Chapecoense x Avaí.

        Os jogos:

Fracos tecnicamente, assim como muitos jogos de qualquer estadual do Brasil. Será assim no começo. Talvez possa melhorar lá pelo fim do turno. E não é pelo fato de pouco entrosamento entre os jogadores, pouco tempo para treinar melhor a equipe. Os jogadores que não querem dar o máximo de si no começo do ano e do estadual. Poucos fazem isso, geralmente são os “super-craques” ou “super-perebas”.
O que me chamou a atenção no Figueira foi o meia Danilinho. Jogador com visão de jogo, que conhece os “atalhos” do campo. Tanto não é a toa que foi ele quem abriu o placar do jogo, após uma falha bizarra do sistema defensivo do Jec (Aliás, na zaga titular deles tinha o Sandro, ex-”zagueiro” do Figueira em 2012).
Outro que também me chamou a atenção foi o Toscano (parece nome de churrascaria ou pizzaria), mas não por fazer seu papel de atacante,  e sim por procurar o jogo a todo momento, dividindo a bola, ajudando na zaga e etc. Só falta fazer sua função de atacante que ele será um baita jogador para o Figueira. Já sobre Ronaldo Tres e Nem, eu nem vou falar nada.
Mas ao todo, o Figueira foi mal. Só não perdeu porque o matador Lima fez um gol contra. Os dois gols que tomaram foi por falha da defesa, incluindo o Ricardo. Não que eu queira o Wilson de volta, mas o Ricardo falhou nos dois jogos.
Agora o próximo jogo é contra a Chapecoense, no Scarpelli, 19:30hr. Jogo difícil, tendo em vista que a Chapecoense está bem entrosada. Fato que pudemos ver na noite de ontem (23/01/12), onde o Avaí foi tomado pela forte equipe de Chapecó, que jogou em Xanxerê, já que estão trocando o gramado (que para mim era um pasto) do estádio Índio Condá. Faz bem, merecem um gramado melhor.
Apesar de tomarem 4 gols, até os 15 minutos do primeiro tempo, o jogo estava chato, nenhum chute ao gol. Pelo menos até o Rodrigo Grall receber um cruzamento pela esquerda e fazer o gol com uma ajuda da zaga avaiana que, além de mal posicionada, apenas assistiu ao lance.
Só aos 28 minutos que o Avaí fez sua primeira finalização ao gol. Mas, dois minutos depois, num contra-ataque, Ronaldo Capixaba (ex-jogador do Avaí) chuta forte na entrada da área e faz o segundo da Chapecoense. Com uma ajudada do goleirão que teve mãos de manteiga.
Veio o segundo tempo e o jogo continuou igual, Chapecoense mandando e o Avaí obedecendo. Até que teve uma falta para o Avaí. Marquinhos chuta ao gol, Nivaldo põe pra escanteio. O Avaí cobra, a zaga da Chapecoense tira e já liga o contra-ataque, lançando Rodrigo Grall, que chuta na entrada da área, fazendo 3 a 0 Chapecoense, aos 10 minutos.
Pronto. Jogo liquidado. Três pontos para a Chapecoense. Exatamente. Mas ainda tivemos mais dois gols. Um aos 25 minutos, numa falha terrível da zaga “Trapalhões avaiana”, Bruno Rangel pega a bola, dribla o goleiro e faz o quarto gol.
Aí, para não ficar muito feio, o Avaí sofre um pênalti aos 32 minutos. Marquinhos chuta forte e faz o gol de honra avaiano.
Para encerrar, 45 minutos do segundo tempo, numa “jogada” de linha de fundo, Dinélson tenta fazer alguma coisa que ninguém entendeu, se enrola com a bola e sai com ela pela linha de fundo. Célio Amorim, árbitro do jogo, deve ter ficado triste com o lance e resolveu encerrar o jogo logo em seguida.
Resumindo, não dá nem de dizer qual jogador foi mal. Todos foram. O Avaí foi tão mal no jogo que o Célio Amorim não foi o personagem principal do jogo, como ele QUASE SEMPRE é. Agora a equipe de Sérgio Soares vai enfrentar o Criciúma, em Criciúma, 17hr.
É aguardar para ver como será o desempenho da dupla da capital, contra os favoritos ao título catarinense. Pelo menos pra mim. 
Abraços!

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