No jogo da oitavas de final,
A
família Scolari pegou a turma dos baixinhos. Antes do jogo, um adendo. Os
expectadores do jogo mostraram toda sua falta de educação e caráter antes do
início da partida. Hino a capela pro Brasil? Pode! Para os outros? Não! Assim
como nos duelos na primeira fase, a seleção canarinho tinha muita vontade e
raça, tanto que quando chegavam no ataque, se lembravam de sacudir o braço para
a torcida (digo, expectadores).
Nessa
levada, a seleção verde e amarela abriu o placar. Na cobrança de escanteio,
nenhum dos baixinhos da seleção vermelha e azul conseguiram tirar, e David
Luiz, de joelho, empurrou para o gol. Mas aí eu pergunto: O quê acontece quando
dois dos três piores titulares se juntam? Hulk cobra lateral para Marcelo, que
devolve fraco. Dois segundos depois, Alexis Sanchez está na área, onde chuta
rasteiro no canto, empatando o jogo. Ainda assim, o Brasil teve outras tantas
chances de fazer o segundo, tendo em vista que a zaga chilena gosta e MUITO de
fortes emoções. Só que não conseguiram. Quem sabe no segundo tempo?
Mas
não. Esse foi o pior 45 minutos que vi o
Brasil jogar. Não só nessa Copa, mas como nos últimos anos. Ainda assim fez um
gol com Hulk, mas o "super-herói", antes de chutar com o joelho,
havia dominado com o braço. Após isso, o Brasil ficou ainda mais perdido em
campo. Teve a chance de levar um gol de Aranguiz, mas Julio Cesar fez uma baita
de uma defesa, na qual (nesta Copa) jamais falarei mal dele. E assim seguiu o
jogo, com o Brasil jogando mal, e o Chile administrando. Não deu outra,
PRORROGAÇÃO!
O
primeiro tempo da prorrogação foi sem grandes lances, tirando o forte chute de
Hulk, nada mais aconteceu para que o gol saísse na etapa inicial do extra time. Faltavam mais 15 minutos
para não ir aos pênaltis.
Porém
também não surtiu efeito. Digo mais, a família Scollari estava mais apreensiva
e nervosa. Piorou, no fim da prorrogação, Pinilla acerta uma bomba na trave que
tremeu Belo Horizonte. Só restava os pênaltis.
Disse
que não falaria mal do Julio Cesar na Copa, mas depois das defesas nos pênalti,
ele ganhou mais ainda meu respeito. Brasil passa, no sufoco, na sorte, no Julio
Cesar. 3 a 2. Que venha outro time sul-americano.
Até sexta!
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