E cada dia menos torcedores e mais telespectadores.

                Como já dizia aquela música que eu muito cantava aos domingos: "Domingo, eu vou pro Maracanã (no caso, era estádio aqui de Floripa), eu vou, eu vou!". Vai nada, amigo, vai nada! Talvez ficará em casa, vendo pelo PPV, junto com os amigos, no conforto de casa, no sofá, comendo uma pipoca feita no dia, com sal, cerveja e água gelada, mesmo morando a menos de 10km do estádio. Mas se o time chegar na final, ahh, a final! Deus me livre não ir no jogo do meu time amado! Maldito hipócrita.

                Digo isso porque tenho um mãos a média de público por estado e times em 2013. Vamos começar pelo estado. Se você pensou que seria ou São Paulo ou Rio de Janeiro, você é um asno no futebol e peço para que feches essa janela e vá jogar pac-man online. O estado com melhor média de público foi Pernambuco, com, PASMEM, 8.481 torcedores por jogo. Em segundo, Minas Gerias, com 8.163. Em terceiro, São Paulo, com 7.822. Essas três melhores médias, talvez, poderemos equiparar com alguns jogos da segunda divisão da Inglaterra. Geralmente dos times que brigam para não cair para a 3ª Divisão de lá.

               

Aí virão me dizer que a culpa disso é do ingresso caro. Realmente está caro, mas mesmo nos jogos com promoção, o estádio não enche, muito menos lota! Inclusive, o preço médio não é lá esse absurdo de preço. Aqui no sul, ficou na média de R$22,52, contra R$34,77 do sudeste, o mais caro. Sem dizer que se associando ao clube, fica mais barato. No Avaí, você consegue por R$42,00(R$25,00 se for mulher) mensais. No Figueirense, você pode conseguir até por R$30,00. Logo, esqueçam o preço para desculpas.

                Já que citei Avaí e Figueirense, vou falar de como foi a presença do público catarinense ano passado. Tivemos uma média de 5.592 torcedores por jogo, ficando em 7º na classificação geral, na frente de nosotros hermanos del Rio Grande do Sul, que ficaram com 5.577, ficando em 8º.  Em Santa Catarina, o Criciúma teve a melhor média em 2013, com 10.166 de público, em 22º. Joinville ficou em 28º, com 7.984. Avaí, em 36º, com 5.611. Chapecoense em 38º, com 5.513. Por fim, Figueirense, em 42º, com 4.983. A título de curiosidade, os três últimos são: 294ª posição, Holanda (amazonas) com 106 doentes; 295ª: Sul América (amazonas) com 89 loucos; 296ª: Trem (amapá) com 86 sem vergonhas. 

                Eu até poderia dizer que a atuação dos torcedores de Avaí e Figueirense foi baixa. Realmente foi, assim como no Brasil inteiro! Se vangloriar que a maior média de público foi do Cruzeiro, com 26.830 por jogo, beira o ridículo! Essa é a média do Norwich, time que vive mais na 2ª divisão que na 1ª da liga inglesa. A verdade é que o futebol perdeu o apelo, perdeu o gosto de tinha de anos atrás, ficou chato, por inúmeros problemas que todos nós já estamos carecas de saber. Então eu pergunto, por que ainda não fizeram algo para mudar? Afinal de contas, não somos o país do futebol? A pátria de chuteiras?  O país penta campeão? Cadê essa paixão toda que vejo em comerciais? Foi trocada pela dança dos famosos? O loco, meu!